sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Resenha II – Disciplina de Arte Educação

Resenha II – Disciplina de Arte Educação

Pref.: Humberto Issao Sueyoshi
Aluna: Luana Gomes da S. Santos



Pré-acoitamentos: os locais da arte/educação e Cultura Visual


            Belidson Dias expõe em seu artigo sua visão de que a arte educação contemporânea no Brasil está marcada pela negligência cultural da cultura visual ampliada, ou seja, os arte educadores não dispõem de conhecimento próprio, ampliado e reflexivo do que estão ensinado. Também é fato que tal negligencia não ocorre apenas no Brasil, mas também nos países de primeiro mundo.

O autor deixa claro que é vital para a educação que arte educadores  e estudantes conscientizem-se das maneiras e razões pelas quais são atraídos por um imaginário visual cotidiano. Ele enfatiza ainda, que novas abordagens analíticas sobre o modo ver o entorno é uma ferramenta importante para uma real leitura da arte contemporânea.


De forma clara e objetiva o autor afirma que “educação da cultura visual significa a recente concepção pedagógica que destaca as ubíquas representações visuais do cotidiano como os elementos centrais que estimulam práticas de produção, apreciação e critica de artes e que desenvolvem cognição, imaginação consciência social e sentimento de justiça”.

Cubo Mágico - Alex topini

Resenha I – Disciplina de Arte Educação



Resenha I – Disciplina de Arte Educação

Pref.: Humberto Issao Sueyoshi
Aluna: Luana Gomes da S. Santos

Artigos de:  Vicente Lanier, June King McFee, Laura Chapman e Brent e Marjory Wilson

            Vincent Lanier expõe em seu artigo sua visão de inclusão da cultura popular na arte educação como uma revolução na forma de apresentar arte educação nas escolas. Lanier afirmar que poucos educadores abraçam a arte educação como um instrumento de implementação para mudança social.  Para ele os arte educadores deveriam deixar as fronteiras da arte erudita e produções artística e buscar o pensamento critico e compreensão cultural do que estão implícito na vida cotidiana. Lanier afirma que alguns professores cuja visão está estritamente ligada na arte convencional tentam repassar a seus alunos um tipo de arte já formulado sem abrir espaço para maiores descobertas, deixando lado uma visão de arte que para seus alunos é a arte a qual estão inseridos e é objeto de vivencia, reflexão e transformação em suas vidas.

É certo que, como propõe Lanier somente uma revolução no campo da arte educação cujo resultado sejam reflexões coletivas sobre as contribuições da cultura popular que os alunos tem real acesso contribuirão para a formulação de uma nova visão de ensino aprendizagem, ou seja, arte educadores e alunos vivenciando arte na mesma frequência. A partir dessa revolução novas concepções produziram um novo currículo que traga com sigo abordagens coletivas com intenção de fazer uma sociedade atuante e justa.
No artigo de June King McFee, o estudo de espaços cotidianos para o significado cultural, a autora deixa claro sua visão de que a arte deve ser trabalhada de modo inclusivo, democraticamente e ao mesmo tempo critica, já que para a autora arte é viva está em tudo.

Para June os estudos de arte devem partir de arte educadores com capacidades para ensinar habilidades e aptidões necessárias para a solução de problemas de áreas interdisciplinares. Ou seja estudos que venham a colaborar para que  os alunos possam estabelecer observações, preocupações, habilidades e aptidões necessárias para sua formação numa amplitude geral da sociedade.

 Laura Chapman em seu estudo “o estudo da arte de massa para uma cidadania esclarecida”, enfatiza a necessidade de um ensino que vá além das escolas e salas de aula, para que seja possível a construção de uma cidadania esclarecida que usufrua da uma sociedade democrática. Laura tem perspectivas que vão de encontro com as de Lanier e McFee, em suas orientações sugeriu estudos que tenham como objetos de observações, propagandas, automóveis, funerais, gibis, etc., mídias cuja a massa tem acesso cotidiano, porém com um olhar reflexivo crítico. Através dessa forma de estudo da arte Chapman convocou os arte educadores a “ensinar às crianças a ler o seu entorno visual como um sistema de comunicação... para além dos livros e quadros negros”. Ela sugeriu ainda, que na formação de educadores fosse dada mais atenção às concepções de arte que os jovens adquirem nas mídias de massa.

Os estudiosos Brent e Marjory Wilson em seu trabalho “o estudo dos mundos gráficos das crianças fazem observações sobre as crianças e o significado de seus desenhos. Através deste estudo eles trazem a reflexão qual o sentido do que vem sendo ensinado as crianças. Segundo os autores alguns arte educadores durante determinado período controlam seus alunos num restrito mundo da arte,  no entanto quando elas adquirem liberdade para escolher buscam na mídia disponível seus próprios conceitos de arte. Os autores, concluíram que o modo como vem sendo trabalhada a arte na educação desenforma os alunos ao invés de forma-los. Brent e Marjory criaram teorias de desenvolvimento de arte infantil mais complexas, contextuais, históricas e influenciadas culturalmente – inclusive compreendendo a influência da cultura popular. Eles afirmam que as crianças pequenas não são graficamente virgens, em suas produções (desenhos, rabiscos, garatujas) está impresso o que de fato conseguem absorver e exprimir do seu entorno.

Os autores mencionadas afirmam em suas teorias o interesse comum em buscar na realiada e no cotidiano em que o aluno está inserido, uma nova maneira de visualizar e apresentar a arte educação. Na maioria dos casos os próprios alunos de forma crua já estão vivenciando essa arte educação, por meio da cultura popular e das mídias visualizadas cotidianamente que influenciam esses alunos muito mais do às teorias acadêmicas que lhes são apresentadas na sala de aula.    


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Projeto de Aula da Disciplina de Arte e Educação - Projeto III

  
Projeto III – "Arte Mesclada"



"Para perceber ARTE só depende do seu ponto de vista"





   





Orientador: Prof. Humberto Issao Sueyoshi
Acadêmica: Luana Gomes da Silva Santos


INTRODUÇÃO

A expressão criada por Herbert Read, filósofo inglês em 1943, significa educar por meio da arte. A Arte-educação não significa um treino para alguém se tornar artista. Não significa a aprendizagem de uma técnica, em um dado ramo das artes. Significa uma educação que tenha a arte como uma das suas principais aliadas. Uma educação que permita uma maior sensibilidade para com o mundo que cerca cada um de nós.
As Artes Visuais também estão presentes no cotidiano da vida infantil. Ao rabiscar e desenhar no chão, na areia e nos muros, ao utilizar materiais encontrados ao acaso (pedras, gravetos, carvão), ao pintar objetos e até mesmo seu próprio corpo, a criança pode utilizar-se das Artes Visuais para expressar experiências sensíveis. (BRASIL, 1998, p.85).

Em 1988, uma nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação começou a ser discutida na Câmara e no Senado, ora contemplando devidamente, ora excluindo o ensino da Arte enquanto disciplina obrigatória, o que demandou movimentos dos professores no sentido de demonstrar aos parlamentares que o ensino de Arte é investigação dos modos como se aprende Arte nas escolas, nos museus, nas ruas, nas universidades e na intimidade dos ateliês. Na década iniciada em 1990, a permanência ou não da obrigatoriedade da disciplina tornou–se, outra vez, polêmica nacional, nos trâmites da LDB. Devido ao intenso movimento dos professores, de norte a sul do país, visando a mostrar que arte é conhecimento e que possui um campo teórico específico, conquistou–se a inclusão, no corpo de lei, da obrigatoriedade da disciplina em níveis de ensino. 
A disciplina de artes parte das matérias curriculares é obrigatório, entretanto, sua manutenção ainda não é muito definida, por se tratar de uma disciplina com características de compreensão abstrata e que depende da cosmovisão do educador e do educando.
Este projeto propõe desenvolver ações com foco na disciplina de artes sendo que o conceito de multidisciplinaridade trabalhado com das demais disciplinas. O tema ecologia/reciclagem será trabalhado de forma mais enfática devido sua grande possibilidade de abrangência.
Por meio do tema Reciclagem Desde Sedo serão abordados e trabalhadas diversas formas de artes e temas pertinentes que na contemporaneidade possibilitam novas visões de mundo ao individua.
A reutilização de matérias diversos na fabricação de peças de arte, as novas maneiras de produção de    sobre a arte e seja: a reciclagem de materiais, repaginar, fazer parodias, restauração de materiais diversos.
  
TEMA

“Arte Mesclada”, conhecimentos diversos - Trabalhar diversos tipos de artes.

OBJETIVOS

Proporcionar aos alunos aprendizagem pertinente a disciplina de arte, por meio de mediações que os levará a reflexão dos conhecimentos já aprendidos e adquirir novos conhecimentos e como consequência uma nova visão de mundo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Proporcionar conhecimentos específicos da disciplina de artes;
  • Possibilitar aos alunos conhecimentos sobre os diversos tipos de arte;
  • Realizar atividades que possibilite leituras reflexivas sobre conteúdos como: filmes, peças teatrais, dança, música e etc.;
  • Realização de estudos multidisciplinares com foco numa aprendizagem mais ampla, reflexão e percepção;
  • Desenvolvimento da leitura e interpretação critica,
  • Conhecer mecanismos da linguagens diversas;
  • Desenvolver nos alunos a habilidades como leitura critica, recitar, cantar, observar suas próprias habilidades, que estão ocultas ou escondidas pela timidez e etc.;
  • Interação entre a turma/professores.
JUSTIFICATIVA
         Por meio das atividades a serem desenvolvidas os alunos experimentarão elementos expressivos que os levaram a ricas experiências proporcionando-lhes novos conhecimentos no campo das artes e contribuição para as demais disciplinas pois serão trabalhados o desenvolvimento da leitura e interpretação critica, linguagem formal, interação entre colegas e educadores, formalizaram consultas e diálogos com seus familiares e/ou responsáveis que possibilitando a participação desses nas atividades escolares do aluno.

5. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES
Distribuição das etapas por aula
Especificação das Atividades
Tempo Previsto

Aula introdutória sobre a disciplina de artes. Informar que tipo de conteúdos e atividades serão realizadas. Deixa-los a vontade para expor o que pensam e esperam da disciplina. Entregar aos alunos material impresso para leitura de introdução a disciplina.
45min

Retomar a aula passada com discussão do material repassado na aula passada. Iniciar repasse de explicações sobre as próximas aulas que serão realizadas utilizando a técnica de seminários socráticos.
45min

Entrega de material escrito, para leitura e aplicação nas próximas três aulas.  Utilizar material como: Circo, Brincadeiras e Jogos. Os textos deverão conter conteúdo lúdico, porém educativo.
45min

Seminários socráticos com texto sobre CIRCO.
45min

Seminários socráticos com texto sobre Brincadeiras.
45min

Seminários socráticos com texto sobre Jogos de Internet.
45min

Roda de discussão sobre o que foi aprendido a partir das três aulas passadas (seminários). Iniciar próximas aulas que serão sobre música.
45min
8

Avaliação.
45min

Roda de discussão colocar música de vários estilos para os alunos pedir que eles façam anotações sobre o que entenderam das musicas; letra, musicalidade, percepção de instrumentos e etc.;
45min
10ª

Retomar e concluir a aula anterior (ainda na atividade de ouvir e anotar).
45min
11ª

Discutir sobre o que foi aprendido e o que mudou na forma de ouvir música.
45min
12ª

Iniciar atividades sobre artes plásticas. Falar sobre o tema e entregar material (impresso), pedir que façam pesquisa e tragam para discussão na próxima aula. As pesquisas podem ser feitas na escola se for possível.
45min
13ª

Mini seminário com material apresentado pelos alunos e material que o educador providenciou.
45min
14ª

Aula de produção artística. Serão produzidos pelos alunos durante a aula pinturas com tema livre. Depois serão apresentados e serão feitos comentários, pelos autores.
45min
15

Avalição.
45min
16ª

Iniciar atividades sobre poesias. Falar sobre poesia, autores questionar os alunos sobre o que conhecem e entendem do assunto . Pedir que pesquisem sobre o tema  e traga para a próxima aula.  
45min
17

Retomar a aula passada. Formar roda de conversa com apresentação e discussão do material pesquisado. Combinar mini sarau para a próxima aula (valendo nota).
45min
18
Apresentação do sarau combinado na aula passada.

19

Aula com tema livre. Roda de conversa em local diferenciado. Professor realizar mediações para que os assuntos remetam a reflexões de auto conhecimento e forma de ver o mundo (visão geral).
45min
20ª

Avaliação.
45min
21ª

Iniciar explicações sobre a realização de um projeto de ensino aprendizagem sobre Arte Visual. Entrega da material escrito, material para pesquisa e programação do projeto. O projeto será desenvolvido em três aulas e uma avaliação.
45min
22ª

Aula desenvolvendo o Projeto Arte Visual Cotidiana.
45min
23ª

Aula desenvolvendo o Projeto Arte Visual Cotidiana.
45min
24ª

Aula desenvolvendo o Projeto Arte Visual Cotidiana.
45min
25ª

Seminário sobre Arte Visual Cotidiana – Atividade avaliativa.
45min
26ª

Aula com tema livre.
45min
27ª

Solicitar aos alunos que pesquisem e separem, com a ajuda dos pais e/ou responsáveis, material impresso sobre cantigas de roda e que conversem com seus pais e/ou responsáveis sobre as cantigas conhecidas por eles. Levar para discussão na próxima aula.
45min
28ª

Retomar a aula passada com materiais apresentados.
45min
29ª

Finalizar o tema cantiga de rodas e combinar para a próxima aula brincadeiras típicas e cantigas. Os alunos escolheram as brincadeiras e cantigas a serem apresentadas.
45min
30ª

Aula com tema livre onde serão discutidos temas sugeridos pelos alunos, com a mediação do educador, visando discussão focada no desenvolvimento dos conhecimentos adquiridos nas aulas anteriores.
45min

45min
31ª

Avaliação.
45min
32ª

Iniciar um miniprojeto com o tema “A arte do meu Bairro”. No miniprojeto serão abordados quais tipos de arte são identificadas no local onde o aluno mora. Explicar como será realizado e com que objetivo, Explicar materiais que serão utilizados e como deverá ser realizado. O miniprojeto será realizado em três aulas.
45min
33ª

Desenvolvimento do miniprojeto.
45min
35ª

Desenvolvimento do miniprojeto.
45min
35ª

Apresentação e avaliação dos resultados.
45min
36ª

Iniciar aulas sobre reciclável de materiais e reciclagem como nova leitura das diversas formas de arte que foram apresentadas.  Expor que será realizado um projeto com “Tema Reciclagem Artística”.
45min
37 ª

Entregar material para estudo, pesquisa e listagem de materiais que serão utilizados no projeto. Serão realizadas atividades artísticas como: sarau, dança, peça teatral, canto e produção e apresentação de  utensílios reciclados.  Tudo deverá ser realizado a partir de reciclagem seja de ideias e ou materiais, tais como: fazer parodias, refazer outros trabalhos com nova leitura sendo.
45min
38 ª

Desenvolvimento das atividades.
45min
39 ª

Desenvolvimento das atividades.
45min
40 ª

Apresentação das atividades. A apresentação será por meio  de seminário e contará como atividade final.
45min

Intertextualidade entre Disciplinas Abrangentes:
- Comunicação oral – Português;
- Comunicação corporal  - Atividade física/motora;
- Historia e literatura;
- Ciências/Ecologia;
- Informática e eletrônicos (celular, filmadora, computador).

Material necessário
- Livros, revistas, jornais, fotografias antigas e novas;
- Materiais recicláveis diversos (papelão, latas, madeira, papel, garrafas pet, roupas etc.;
- Aparelho de som;
- Cds de músicas;

Deveres de Casa:
- Realizar pesquisas sobre os assuntos solicitados;
- Responder questionários aplicados;
- Pedir aos pais, avos, tios e/ou responsáveis que contem historias de familiares onde as cantigas de roda tenha sido utilizada;
 - Pesquisar sobre temas e autores solicitados;

Formas de Avaliação:
Teste oral;
Prova escrita;
Participação nas aulas e atividades propostas;
Demonstração de compreensão e aprendizagem dos conteúdos;
Cumprimento de atividades propostas para casa;
Desempenho nas atividades lúdicas;
Observar as mudanças e o nível capacidade intelectual do aluno;
Desempenho nas demais atividades que tenha interdisciplinaridade;

Referências bibliográficas:

- Planejamento, Vasconcelos Celso, Ed. Moderna;  
- Revista Nova Escola;
- Artigos Diversos;
- BRASIL. Ministério da Educação e do desporto, Secretaria da Educação Fundamental –
Referência Curricular Nacional para a Educação Infantil. 3 V. Brasília : MEC/SEF 1998.